Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Fotografía: Cámara de Diputados

 

FRANCIS MESTRIES BENQUET

(  FRANÇA  )

 

Francis Mestries é licenciado em Sociologia e Psicologia, mestre em Sociologia do Desenvolvimento e doutor em Economia pela Universidade de Paris VIII, França. 
Membro do Grupo de Pesquisa em Sociologia Rural da UAM-A. 
Parceiro da Rede Internacional de Migração e Desenvolvimento, da Associação Mexicana de Estudos Rurais, da Associação Latino-Americana de Sociologia Rural e da Rede Mexicana de Estudos de Movimentos Sociais. 
Membro do Seminário Permanente de Estudos Chicanos e Fronteiriços e do Seminário Teórico-metodológico sobre Migrações Internacionais. As suas principais linhas de investigação são: Migração de retorno e reintegração social e laboral, Migrantes transnacionais e participação política e cultural nos locais de origem, Migração indígena e organização comunitária, Imigração francesa para o México no século XIX.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

BENDITO SEA TU CUERPO. Resumen del 1er Concurso Mundial de Poesia Erótica – Perú, 2007.  Compilador: José Guillermo Vargas. Lima, Peru: Ediciones Ventana Andina, 2008.  358 p.   15 x 21 cm.                                                            Ex. biblioteca de Antonio Miranda

 

LUZ SILENCIOSA

Allí me mostrarias
Aquello que mi alma pretendía,
Y luego me darías
Allí, tú, vida mía,
Aquello que me diste el otro día:
El aspirar del aire,
El canto de la dulce filomena,
El soto y su donaire
En la noche que consume y no da pena.



SAN JUAN DE LA CRUZ

Música callada
Del firmamento
Adagio majestuoso
Velo de niebla
De centellas danzantes
Pedrería de Dios
Resplandor lejano
Que reverdece
Bajo el rocío
Del amor
Tiempo en suspenso
Antes del estallido
De la tormenta interior
Y las lágrimas son
Perlas en la noche muda
Torrentes de los cántaros del cielo
Copa de amor henchida
Agua para lavar el corazón enjuto
Entre los maizales el beso sacrílego
Espiga de fuego
Raíz anudada de dos encinas
Corona de la estación tórrida
Y el amor renace como llama entre ascuas
¿Será un don de Dios?
¿La pezuña del diablo en el cuerpo del hombre?
¿Será una canción de despedida en la memoria?
Un allegro en ascenso en las venas?
La tierra muge por los almiares
Y sus ubres revientan
Río de leche y miel
En las tierras de Mennon
De la pila bautismal al desposorio
Sólo miden dos veranos
Aún estaba jiloteando el maíz
Y luego cosecha tras cosecha
Hijo del hijo
Se va agotando el abono del amor
Lirios morados brotan
Y manzanos rosados
Mana agua lustral
Y de la madre el jabón y el albor del pan
Nubarrones van cegando el cielo
Y descargando sus albañales
En un diluvio de lágrimas
Cae abatida la madre
—el mar que los separa—
y se derrumba como roble altivo
flechado por el relámpago.

En su lecho yace inmaculada
Mientras el hombre llora sobre su pasado
Bajo el fardo de la culpa
La muerte reúne a familias y amigos
Como el alba la bendición del pan
Enjuaga la amante
el corazón partido
del hombre
y la llama de la compasión
la guía hacia la alcoba
blanca como hielo
hacia la capilla ardiente
Ella posa un beso
sobre los labios de la muerta
Como un surtidor de juventud
Y los párpados se alzan trémulos
Y la golondrina del alma
Regresa a su nido
Y Eros vence a Tanatos.
A veces Aunque no saben
También lloran los hombres.
La noche es un río de zumbantes cigarras
fosforescentes.        


TEXTOS EM PORTUGUÊS
TRADUÇÃO DE ANTONIO MIRANDA

 

SAN JUAN DE LA CRUZ

Música calada
Do firmamento
Adágio majestoso
Véu de neblina
De brilhos danzantes
Pedraria de Deus
Resplendor distante
Que reverdece
Sob o orvalho
Do amor
Tempo em suspenso
Antes da irrupção
Da tormenta interior
E as lágrimas são
Pérolas na noite muda
Torrentes dos cântaros do céu
Copa de amor inchada
Água para lavar o coração enxuto
Nos campos de milho o beijo sacrílego
Espiga de fogo
Raiz atada de dois carvalhos
Coroa da estação tórrida
E o amor renasce como chama entre brasas
Será um dom de Deus?
O casco do diabo no corpo do homem?
Será uma canção de despedida na memória?
Um allegro en ascenso nas veias?
A terra muge pelos almirantes
E sus úberes rebentam
Rio de leite e mel
Nas terras de Mennon
Da pia batismal ao despósorio
Somente medem dois verões
Ainda estava chiloteando o milho
E depois colheita depois de colheita após colheita
Filho do filho
Vai-se esgotando o abono do amor
Lírios rochosos brotam
E macieiras rosadas
Maná água lustral
E da mãe o sabor e o amanhecer do pão
Nuvens escuras vão cegando o céu
E descarregando seus esgotos
Em um dilúvio de lágrimas
Cai abatida a mãe
—o mar que os separa—
e se colapsa como carvalho altivo
flechado pelo relâmpago.

Em seu lixo jaz imaculada
Enquanto o homem chora sobre seu passado
Debaixo do fardo da culpa
A morte reúne famílias e amigos
Como a alvorada à bendição do pão
Enxagua a amante
o coração partido
do homem
e a chama da compaixão
guia até à alcova
branca como gelo
até à capela ardente
Ela pousa um beijo
sobre os lábios da morta
Como um bombeador de juventude
E as pálpebras se alçam trêmulas
E o engolir da alma
Regressa ao seu ninho
E Eros vence Tanatos.
Às vezes Embora não saibam
Também choram os homens.
A noite é um rio de zumbidas cigarras
fosforescentes.        

 

*
VEJA e LEIA outros poetas do MUNDO em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesiamundialportugues/poesiamundialportugues.html

Página publicada em janeiro de 2024.


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar